quinta-feira, 8 de abril de 2010

Eu vou saber fazê-lo

Eu tenho um trabalho. Ganho o meu dinheiro para nos sustentar aos três: à casa, ao carro e a mim. Dá para o gasto. Agora, o que eu precisava mesmo era de alguma coisa que me sustentasse a alma. Não este trabalho, não este dinheiro. Eu precisava de acordar com muito sono, muito cansada porque no dia anterior tinha trabalhado até tão tarde que no final da noite já só tinha havido tempo e disposição para uma sopa pré-cozinhada. Mas esse dia tinha sido pleno. Pleno de trabalho e de realização. Problemas, tarefas árduas, pessoas menos fáceis, dificuldades, também estariam presentes. E dores de estômago, do nervoso que mói. Só que antes de adormecer, mesmo com os olhos pesados e o corpo mole, entrando já num sono merecido, eu esboçaria um sorriso com vontade do dia seguinte, para fazer mais e melhor. Porque saberia fazê-lo.

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