quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo."

Antoine de Saint-Exupéry

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A propósito da cena da Meryl Streep nos prémios BAFTA, dei por mim a recordar uma fase, ou melhor, duas fases da minha vida bastante estúpidas. Numa, eu perdia tacões semanalmente; na outra, atirava-me para o chão numa média de intervalos de quinze dias. Aconteceram as duas há muitos anos.
Andava no secundário quando comecei a perder tacões. Eu não sei bem o que acontecia, mas quando dava por ela, tinha dado dois passos e o tacão tinha ficado lá atrás. E eu ía recolhê-lo. Da primeira vez que isso aconteceu, fiquei um intervalo inteiro (dos grandes) quieta no mesmo sítio, com a bota pousada no tacão como se nada fosse. Finalmente tocou para dentro, a multidão dispersou e eu saí da escola o mais rápido que consegui. Depois corri 15 minutos em bicos de pés, com uma bota normal e outra à Aladino até entrar num sapateiro que fez o favor de me resolver o problema. E esta foi só a primeira de muitas.
A fase das quedas começou na faculdade. Também não sei qual era o fenómeno, mas de cada vez que tropeçava - e eram muitas vezes - acabava no chão. Lembro-me de vários episódios, o último foi o melhor. Estava a atravessar a rua, mesmo à entrada da faculdade, carteira, cadernos, casaco, pronto, lá fui eu raspar com as mãos mais o joelho, tudo espalhado no chão e mais o carro que vinha muito devagar mas que me contornou muito direitinho e eu vermelha de vergonha mas sobretudo furiosa porque já estava mesmo farta de cair. Esta foi a última vez que caí.
Até hoje.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Gosto #8

200º Aniversário de Charles Dickens pela Google

domingo, 5 de fevereiro de 2012