quinta-feira, 5 de abril de 2012


O único gato - neste caso, gata - que quebrou todas as minhas defesas. Que se enroscou nas minhas pernas quando eu fiquei inerte de medo, que me pediu mimo fazendo-me esquecer que era eu quem precisava de o receber, que me ensinou a brincar em vez de fugir.
Nunca foi meu, mas adoptou-me carinhosamente e eu sabia que ele voltava sempre. E voltou, até não poder voltar mais. E eu chorei muito e tive a certeza que nunca mais encontraria um gato amigo.
Continuo a ter receio, desconfiança e respeito pelos gatos. Dificilmente me aproximo deles. Mas agora, sempre que me encontro com algum, já não viro a cara e faço de conta, agora digo 'olá bicho' e sorrio.
Ainda tenho saudades da gata que nunca foi minha.

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