terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Mais um sobre a queda

Quando no Domingo à noite, em pleno directo, o homem dos óculos resolveu atirar-se para o chão, eu estava confortavelmente instalada no meu sofá com um olho fechado e o outro aberto, a adiar a ida para a cama. Naquele momento despertei, claro está. E soltei um “ai...!” baixinho e fiquei na expectativa a ver se anunciavam um intervalo porque o homem tinha aberto a cabeça ou assim. E acho que me ri um bocadinho, mas só um bocadinho, porque de imediato ouvi a vozinha “Ana, não te rias da desgraça alheia que é feio” e portanto engoli o riso. Quando o vi agarrado à cabeça (mas sem sangue), “Ai coitado que ele agora vai ter que cantar e vai-se trocar todo” e a sentar-se ao piano “Pronto, agora é que é mesmo mau, ele não vai acertar com as teclas, está tudo perdido”, ajeitei-me também eu no sofá para ver o que sucedia. Entretanto, cantou ele, cantou ela e ninguém perdeu os sentidos. “Ok, correu bem, já passou, vamos aproveitar para ir para a cama que amanhã é dia e isto hoje já teve o seu momento alto...
Até ontem à tarde.
Ontem descobri que afinal a queda do homem não foi o momento alto do programa. Nem sequer o mais engraçado. A passear-me pelos blogs do costume (e tantos que falavam do mesmo), fui levada a rever as imagens do sucedido. E digo, sem dúvida nenhuma, o Manzarra esteve muito, mas muito melhor do que qualquer malho em directo. Desde o espontâneo “Ai f***-se!!” até ao rápido movimento como quem vai saltar de um penhasco, tudo isto a controlar o riso - digo eu, porque eu acho que o que lhe apetecia mesmo era mandar-se ele ao chão às gargalhadas - hilariante . E foi a minha vez de rir muito, até às lágrimas, sem vozinha nenhuma de fundo, com direito até a cuspir iogurte para o teclado. Foi muito, muito bom.

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