segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Quero pedir-te, com quanta força tenho, que sejas paciente com tudo o que dentro do teu coração não foi ainda resolvido e que te forces a gostar das tuas próprias interrogações, como se de quartos fechados se tratasse ou de livros escritos numa língua muito estranha. Não procures as respostas que não te podem ser dadas porque não serás capaz de vivê-las. E o que importa é viver tudo. Vive, agora, as tuas interrogações. Talvez possas, depois, gradualmente, sem nisso reparares, viver até ao dia longínquo em que entres na resposta.”

Rainer Maria Rilke (1875-1926)

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